sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Mulher nos gestos, varão na alma...


Por que Jezabel?
Há muito que me faço as mesmas perguntas: Por que as maiores personalidades históricas são figuras masculinas? Por que vivemos em uma sociedade patriarcal? Por que o lugar reservado às mulheres é o lar? Por que a maioria das mulheres está fadada aos cuidados com os filhos, com o marido e com a casa? Por que, ainda hoje, o pensamento de muitas mulheres está condicionado a servir os homens?
Vejo, em Jezabel, uma figura libertária. Liberta das obrigações, dos condicionamentos, das regras, do papel de dona de casa, do status-quo. Jezabel não existe somente na Bíblia. Jezabel está em todas as partes. Está em mim e em todas as mulheres com espirito revolucionário. A vida de uma mulher não pode se resumir em casar, ter filhos, cuidar do marido e da casa. Se assim for, a mulher não vive, sobrevive.
Talvez, muitas de minhas perguntas permaneçam sem respostas, mas a realização dessa pesquisa reforça a sensação que tive ao ler Freud: de que as mulheres devem ser femininas em suas ações, porém, com pensamentos masculinos.


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